domingo, 19 de fevereiro de 2017

As vantagens - e as dores - da técnica que deixa os atletas com círculos vermelhos na pele

O nadador norte-americano Michael Phelps, vencedor de 19 medalhas de ouro, 
com marcas nos ombros e nas costas

A Olimpíada mal começou, mas observadores atentos já perceberam estranhos círculos vermelhos espalhados nos corpos dos atletas - entre eles o nadador Michael Phelps, que acabou de ganhar sua 23ª medalha na história dos Jogos. 

Mas o que são essas marcas?
Não se trata de tatuagens ou machucados. Tampouco de madrugadas animadas na Vila Olímpica.
Os círculos vermelhos são resultado de uma prática conhecida como ventosaterapia, uma forma milenar de medicina alternativa que emprega ventosas.

E como ela é realizada?

A técnica, que é uma forma de acupuntura, consiste em acender líquido inflamável dentro de copos redondos de vidro.
Uma vez que a chama se apaga, forma-se um vácuo parcial no interior do copo.
A diferença entre a pressão interior e exterior acaba por gerar uma força de sucção, estimulando o fluxo sanguíneo e deixando os círculos vermelhos, que desaparecem entre três e quatro dias.

Por que os atletas recorrem à técnica?

Atletas dizem que recorrem à técnica para reduzir dores e ajudar com a recuperação da fadiga dos treinos e das competições constantes.
Alex Naddour e outros membros da equipe de ginástica dos EUA já fizeram a ventosaterapia

Há também uma série de outras técnicas de recuperação que os atletas usam - incluindo massagem, sauna, banhos de gelo e compressas -, mas o ginasta americano Alex Naddour afirmou ao jornal USA Today que a ventosaterapia era "melhor do que qualquer dinheiro que eu gastei em qualquer outra coisa".
"Esse é o segredo que eu guardei durante todo este ano e me deixa saudável", afirmou Naddour ao jornal, acrescentando que a técnica lhe poupou de "muita dor".
Seu técnico, Chris Brooks, afirmou, por sua vez, que a equipe começou a aplicar a técnica em si mesma, sem ajuda de terceiros, com copos de vidro que geram sucção com uma bomba em vez de uma chama.
"Às vezes você diz: 'Estou dolorido aqui'", disse Brooks. "Daí você faz uso da técnica ou pede ajuda para o colega".
As marcas visíveis no corpo de Phelps enquanto ele competia no revezamento 4x100m estilo livre, no domingo, fizeram com que usuários nas redes sociais especulassem sobre o que os círculos vermelhos poderiam ser.
Alguns, inclusive, supuseram que ele teria jogado paintball ou sido atacado por "polvo gigante".
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Você sabe o que é Auto-hemoterapia?





Auto-Hemoterapia: sangue que cura!

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Auto-hemoterapia: sangue que cura
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Cynthia Morato e Wagner Sarmento
O tratamento é antigo e simples. Foi empregado pela primeira vez em 1911, mas o auge da utilização ocorreu na década de 1940, quando passou a ser aproveitado para evitar doenças infecciosas. Os avanços médicos ofuscaram este método, porém, hoje, ele acena com a possibilidade de ser novamente posto em prática. Denominada auto-hemoterapia, a técnica consiste em retirar sangue de uma veia e injetá-lo nos músculos dos braços ou nádegas. Os defensores garantem que o processo aumenta a defesa do organismo.
“É uma técnica simples em que, mediante a retirada de sangue da veia e aplicação no músculo, se estimula o aumento dos macrófagos, que fazem a limpeza de tudo do organismo, das bactérias, dos vírus, das células cancerosas (chamadas de neoplásicas), fazem uma limpeza total.
Elimina, inclusive, a fibrina, que é o sangue coagulado”. Assim, o clínico geral Luiz Moura, 81, explica, no DVD “Auto-hemoterapia: contribuição para a saúde”, como funciona a auto-hemoterapia, conduta que ele aplica há mais de 20 anos e que faz questão de divulgar pelo país.
O sangue é retirado no momento em que será aplicado no paciente e não recebe nenhum tratamento. A quantidade de sangue a ser aplicada depende da doença que deve ser tratada e pode variar de 5 mililitros a 20 mililitros. Cada braço só pode receber até 5 mililitros e cada nádega até 10 mililitros, segundo Luiz Moura. Quando o organismo recebe o sangue no músculo, o reconhece como um corpo estranho que é rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (conjunto de células que ajudam na formação do sangue e também nos mecanismos de defesa). Com isso, aumenta a produção dos macrófagos que tem taxa normal de 5% e, com a aplicação, sobe para 22%, sua presença no organismo. Esta taxa mais alta permanece por cinco dias e começa a declinar novamente para os 5%, por isso, deve-se fazer uma nova aplicação após uma semana.
Um dos pioneiros na aplicação da auto-hemoterapia em Recife, o clínico geral Marcos Paiva, 60, revela que faz o tratamento em seus pacientes na sua clínica, a Saúde Center, em Água Fria. “Já venho com isso há mais ou menos quatro meses. O resultado, na prática, é excelente. Em alguns casos, como alergias e processos infecciosos, como acne, ela cura, em outras ela melhora as defesas orgânicas, pelo aumento dos macrófagos”, explica.
O médico recifense conta ainda que já conseguiu excelentes resultados. “Há dois meses recebi um paciente que tinha indicação da amputação de um dedo pois a pele estava necrosada. Depois de conversar com a família dele iniciei o tratamento com a auto-hemoterapia e fazendo curativos no dedo. Depois de dois meses dei alta a ele sem precisar amputar o dedo. Outro paciente meu tinha cirrose hepática em altíssimo grau. Além de alguns medicamentos, usei a auto-hemoterapia para aumentar suas defesas. Ele não andava nem 10 metros e agora anda até de bicicleta”, revela.
Paciente de Marcos Paiva, o advogado Marcus Vinícius, 47, diz que se curou de um princípio de artrite com as aplicações. “Não conseguia fechar completamente três dedos da mão, mas nem me importava com isso. Comecei a auto-hemoterapia como prevenção e, de repente, percebi que já fechava a mão normalmente. Minha mulher se curou de uma tosse alérgica e minha sogra das dores que ela sentia pelo corpo”.
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Olinda pode adotar a conduta como tratamento
JOÃO Veiga acredita que o sistema de defesa do paciente fica em alta
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A possibilidade de contar com um tratamento singelo e barato despertou o interesse do secretário de Saúde de Olinda, João Veiga, que vem estudando a aplicabilidade da auto-hemoterapia no município. Ele conta que recebeu o DVD do médico Luiz Moura, que vem trazendo novamente à tona esse recurso terapêutico, e promete agendar uma reunião, ainda este mês, com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e a Fundação Hemope, para discutir a viabilidade de implementar a técnica em Olinda.
De acordo com o secretário, as novas técnicas descobertas ao longo dos anos relegou a auto-hemoterapia ao status de medicina alternativa. Ele frisa, porém, que é preciso estudar o método cautelosamente para que não se crie a ilusão de uma panacéia – remédio para curar todos os problemas. “A análise tem que ser feita de forma organizada. Mas, não há nenhuma restrição a esse tipo de tratamento”, observa.
No entanto, a diretora da unidade de Hemoterapia do Hemope, Silvana Leão, afirma desconhecer a conduta. “Esse método não é aprovado pela legislação, não tem nenhuma base científica. É perigoso alimentar essas esperanças de cura”, rebate. Já o presidente do Conselho regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Carlos Vital, garante que a prática de aplicar no paciente o sangue retirado de sua própria veia não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). “Mas a autonomia do exercício da profissão permite que o médico faça isso no consultório dele, desde que assuma os riscos e problemas que possam acontecer. O que não pode é dar publicidade a isso, pois não é técnica científica reconhecida pelo Conselho Federal”, completa.
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Técnica é usada no Brasil desde 1940
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O responsável pela divulgação da auto-hemoterapia no país, nos últimos anos, é o clínico geral Luiz Moura. Natural do Rio de Janeiro, o médico aprendeu a conduta com o próprio pai, o médico e professor Pedro Moura, quando era ainda estudante de medicina da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No início, o objetivo era apenas evitar infecções no pós-operatório dos pacientes, pois o método havia ganho notoriedade em 1940 após os trabalhos do médico Jesse Teixeira, que notificou, em mais de 150 cirurgias, 0% de complicações infecciosas.
“Só a partir de 1976 passei a usar a auto-hemoterapia numa amplitude maior, graças ao ginecologista Floramante Garófalo”, conta Moura em seu DVD “Auto-hemoterapia: contribuição para a saúde”, produzido por Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento. Segundo o médico, Garófalo foi submetido à auto-hemoterapia depois de não querer colocar uma prótese para substituir um segmento da artéria femural que estava obstruída. Por quatro meses o ginecologista se submeteu às aplicações e constatou que não havia mais obstrução.
Ainda no DVD, Luiz Moura explica que “o tratamento é indicado para todas as doenças infecciosas, todas as doenças alérgicas e para auto-imunes, como a doença de Crohn, lúpus, esclerodermia e miastenia grave”. “Pode-se fazer a auto-hemoterapia durante 10, 15, 20 anos.
Eu mesmo faço há mais de 20 anos. Não há contra-indicação. Não há limite de tempo, pode-se usar uma vida inteira”, conta.
Fonte:https://hssuffer.wordpress.com/auto-hemoterapia-sangue-que-cura/
Obs: Este artigo, é informativo. Não realizamos o procedimento, mas apoiamos o tratamento.
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